no meu lugar

Semana passada aconteceu algo muito triste na minha família. Meu avô paterno faleceu, em Limeira/SP, e deixou a família extremamente abalada. Meus pais, meu irmão e eu fomos para Limeira e passamos boa parte da terça e da quarta-feira no velório dele, reencontrando parentes e rezando por sua alma.

Em determinado momento eu, com fome, fui até um mercado próximo e, num impulso, comprei um Kinder Ovo Joy para comer de sobremesa. Doces costumam ajudar quem está triste.

Voltei para o prédio dos velórios, sente-me, sozinha, em um dos banquinhos, e estava terminando de abrir meu doce, pensando na vida, quando dois pivetinhos apareceram. A menor, de uns 4 anos, cresceu o olho em cima do meu chocolate. Ofereci.

Eu – Vocês querem?

Rafaela, 4 anos – Eu quero.

Erick, 6 anos – Eu posso ficar com a surpresa?

E eu dei meu doce, tão gostoso e tãooooo…. doce para a Srta. Rafaela, 4 anos. O quebra-cabeça eu dei pro Erick, 6 anos.

E fiquei chupando o dedo, afinal o que uma marmanja de 25 anos vai querer com um Kinder Ovo Joy, né? Cada um que saiba onde é o seu lugar.

Porque os jovens profissionais da geração Y estão infelizes

Duas atualizações em uma hora é pros fortes. Mas o texto é bom e, tipo, descobri que eu sou a Ana.

Demografia Unicamp

Esta é a Ana.

Ana é parte da Geração Y, a geração de jovens nascidos entre o fim da década de 1970 e a metade da década de 1990. Ela também faz parte da cultura Yuppie, que representa uma grande parte da geração Y.

“Yuppie” é uma derivação da sigla “YUP”, expressão inglesa que significa “Young Urban Professional”, ou seja, Jovem Profissional Urbano. É usado para referir-se a jovens profissionais entre os 20 e os 40 anos de idade, geralmente de situação financeira intermediária entre a classe média e a classe alta. Os yuppies em geral possuem formação universitária, trabalham em suas profissões de formação e seguem as últimas tendências da moda. – Wikipedia

Eu dou um nome para yuppies da geração Y — costumo chamá-los de “Yuppies Especiais e Protagonistas da Geração Y”, ou “GYPSY” (Gen Y Protagonists & Special Yuppies). Um GYPSY é um tipo especial de…

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ser boa

Boa no sentindo de ser uma boa pessoa. De se preocupar com os outros, tentar não magoar ninguém, ajudar quando possível, compreender eventuais problemas e ter paciência com coisas sérias.

Tenho pensado muito nisso, ultimamente. No quanto as pessoas evitam ser boas ou não querem ser boas – ou fingem que são boas. E como ser bom ou bonzinho acaba virando algo negativo nesse mundo em que ser cool é ser meio malvado e o personagem preferido é sempre o anti-heroi.

Eu tento o tempo todo ser boa. Tento mesmo, de verdade. Tá certo que minha personalidade não ajuda muito e eu sou meio sarcástica de vez em quando (garanto pra vocês que isso não pega bem na hora que as pessoas vão me julgar) mas juro que sempre tento ser boa, não guardar rancor, entender o lado de cada um e as razões de certas coisas. Porque não vejo sentido em magoar alguém se puder evitar.

O que me entristece é que tem gente que nem tenta, que não se esforça, não se preocupa, que acha que o resto do mundo é mero coadjuvante para a sua incrível e maravilhosa jornada épica. E que não tem sentimentos.

Cara, de boa, as pessoas tem sentimentos e certas coisas machucam de verdade, ok? Às vezes são coisas pequeninas que juntas formam uma mágoa grande, às vezes é uma coisa grande só, mas coisas acontecem e as pessoas se magoam. Se você puder pensar, pelo menos um pouquinho, antes de fazer qualquer coisa que sabe que vai magoar alguém, pense. Evite, fuja disso, não magoe essa pessoa. Não importa o quanto você vai se sentir bem com isso. É passageiro pra você, mas pra pessoa não.

Seja bom, seja boa. E não porque alguém te falou que você tem que ser bom. Seja bom simplesmente porque é bom ser bom. É bom se sentir bem em relação às outras pessoas. É bom se preocupar e é bom saber que tem alguém bom se preocupando com você.

Ah, Karol, mas porque esse texto hoje?

Porque há algumas semanas uma pessoa muito querida me magoou. E ela nem percebeu até eu avisar. E depois que eu avisei, ela conseguiu me magoar ainda mais. E agora ela ‘voltou’. E eu ainda estou magoada e precisaria apenas de um pedido de desculpas para me sentir melhor. Ela não vai me pedir desculpas, claro. E eu vou evitar o contato até sentir o buraco fechar.

Mas tive um fim de semana incrível onde aprendi muito e percebi que certas coisas não podem ficar guardadas muito tempo. E esse texto já estava guardado há quatro semanas. Já era a hora dele.